quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DreamWorks Stinks



Por que "DreamWorks stinks"?
Porque, quando ela surgiu eu pensei que veríamos vida nova no mundo da animação. Algo que finalmente quebrasse o "estilo Disney de ser" e nos apresenta-se animações ricas com temas diversos, que o estúdio do rato não exploraria jamais. Mas não foi isso que aconteceu: no final ela se revelou outra cópia barata da Disney (Príncipe do Egito, Estrada para Eldorado e Sinbad estão aí para não me deixar mentir), tanto que ela também abandonou a animação2D. Abandonaram anos de tradição em nome do lucro fácil: se tornaram cópia da Pixar, mas sem a criatividade, sem a sensibilidade e sem a mesma técnica. Apelando para animações de roteiros engraçadinhos, esquecíveis e que dificilmente (com raras exceções) chegarão aos sucessos da Pixar (se bem que a Pixar, depois de ser comprada pela Disney, começou a dar umas mancadas. Isso ser preocupante ).  Será que eles não entendem?
Para mim todas as formas de animações são belas. A animação 2D, a C.G., a Stop-motion e várias outras animações e técnicas experimentais, possuem sua própria poesia, seus próprios mestres e suas próprias obras primas.  E então por que a animação 2D não faz mais sucesso entre o público? Simples:
Quando você só faz a mesma coisa sempre e sempre, não há mídia que resista
Disney é um colosso da animação ocidental, especialmente americana. Ele criou as animações em longa metragem e mostrou que elas podem ser incrivelmente lucrativas (especialmente com merchandising) . E os demais estúdios de cinema, especialmente nos últimos vinte anos (ou trinta, não sei bem ao certo) recentes, querendo uma fatia desse bolo, começaram a fazer seus próprios longa-metragens. O resultado:
LIXO
Tudo cópia da Disney. Uma atrás da outra. Com roteiros incrivelmente maçantes, personagens sem um pingo de carisma e direções imperantes. Nenhum se preocupou em desenvolver um estilo próprio. Seja na animação ou no enredo. Até a Warner, que com a sua tradição de animações insanas (os clássicos Looney Toones) e mestres (Chuck Jones no topo), ao invés de fazer algo inspirado no seu passado glorioso, fez “A espada mágica”. Cópia pura e simples da Disney. O resultado foi só um :
Afundou nas bilheterias
Não só ela, mas várias outras patéticas tentativas de conseguir um sucesso financeiro, por menor que seja. E aí chegou a Pixar.
 Com suas animações em computação gráfica e roteiros bem escritos, ela mostrou, por assim dizer o futuro da animação e dos lucros para os demais estúdios: a computação gráfica. O resultado disso:
 A animação 2D foi abandonada
Descartada. Chamada de obsoleta. Com certos críticos (especialmente os mais nerds ) que seus dias estão contados e afirmando que logo ela será extinta. Epecialmente quando surgem coisas como Paperman. Podem falar o que quiser, mas quilo lá é rotoscopia. Uma tentativa de dar o CG uma aparência do 2D. UMA BOSTA,na minha opinião.
Nenhum deles percebe a verdade:

O que realmente importa numa produção é o roteiro. Não importa a técnica ser usada.
Se o roteiro for bem escrito (não precisa ser original), os personagens carismáticos e bem dirigido, fará sucesso

Mas a Disney, inescrupulosa e sem alma (ela morreu quando Walt Disney morreu), ao invés de se reinventar -  Trazer gente nova com boas ideias, voltar a contar boas histórias e emocionar – abandona a tradição em nome do lucro. E é seguida por todos os estúdios de cinema que investiam em animação.
E a DreamWorks? O terceiro principal estúdio de animação dos EUA, como cópia barata da Disney, também abandona a animação 2D e se dedica as animações CG, ao invés de procurar outras formas de narração, desenvolver um estilo próprio e conquistar o coração do público. Como qualquer cópia barata faria.
Inacreditável.
Na minha opinião, está na hora de buscar inspiração nos grandes mestres da animação americana. Reaprender a contar boas histórias. Com a tecnologia que possuímos hoje, é mais “fácil” fazer uma animação tradicional. Mas esta responsabilidade cabe às novas gerações de animadores. Homens e mulheres com mais consciência do que executivos de cinema e TV. Por que esperar deles alguma coisa, é esperar as pedras cantarem La traviatta.
Pronto falei

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